Wednesday, August 27, 2008
O Cinema Português: o caso "Aquele Querido..."
Estou sempre a dar chances ao Cinema Português e este está sempre a deixar-me ficar desiludido. Vi "Aquele Querido Mês de Agosto" e por favor evitem.
A não ser claro que sejam sadomasoquistas como eu sou relativamente ao nosso Cinema. Mas já vão avisados...
Ok, nem tudo é mau. Gosto do poster. O Rui Poças faz uma boa fotografia com os meios disponíveis, o realizador não assume a derrota quando após reunião com os produtores vê a possibilidade de fazer o seu filme transformar-se em probabilidade de não fazer nada e aventura-se pela Beira atirando-se ao acaso e ao desenrascanço. Há aqui uma vontade de fazer Cinema e de ir à luta que são dignas de registo. O Universo filmíco também é bem escolhido, tem pano para mangas... Mas quanto ao filme...
Aqui fica o Argumento:
Ficção invadida pelo documentário, seria a história de um pai, a filha e o primo dela, músicos de uma banda de música popular a tocar pelas aldeias do Portugal profundo, em que imigrantes regressados à terra se cruzam com populares, entre festa e baile, cerveja, jogos e caçadas, durante o quente mês de Agosto. Seria a história e não é, porque realizador e equipa técnica irrompem pelo filme dentro, em vez de irem directamente ao assunto, e se misturam com actores não profissionais, entre os quais Sónia Bandeira e Fábio Oliveira. O filme conta ainda com a participação de Luís Marante, cantor do Agrupamento Musical Diapasão. "Aquele Querido Mês de Agosto" é a segunda longa-metragem de Miguel Gomes, depois de "A Cara Que Mereces" e várias curtas-metragens. O realizador justifica assim a entrada no documentário na ficção: "Documentário? Ficção? A meio deste filme vemos uma ponte: a ponte romana de Coja sobre o rio Alva, da qual se atira Paulo ''Moleiro''. Sem querer parecer Confúcio, diria que de qualquer uma das margens que esta ponte une se avista perfeitamente a outra. E que o rio é sempre o mesmo".
Sunday, August 24, 2008
disse Einstein
"Não vou cansar de te olhar..."
É isso ai... É isto que ouço hoje, de forma repetida e com muitas saudades tuas.
ANA CAROLINA E SEU JORGE - É ISSO AI
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Videoclip
Tuesday, August 19, 2008
Um dia chegaremos lá.
Dirigido por Melina Matsoukas da Black Dog Films
Veja com a qualidade com que merece ser visto aqui e aproveite para curtir o resto do Reel de Melina.
Saturday, August 16, 2008
Enorme Licção: só para que adora Cinema...
... e tem curiosidade em saber como se passam as coisas ao mais alto nível em Hollywood.
Friday, August 15, 2008
Thursday, August 14, 2008
Bom anúncio da HP
Advertising Agency: Goodby, Silverstein & Partners, San Francisco, USA
Producer: Todd Porter
Production Company: Psyop, Los Angeles
Directors: Todd Mueller, Kylie Matulick, Psyop
Lead Flame Artists: Jamie Scott, Aska Otake
Flame Artists: Tim Farrell, Peter Amante, Joe Wenkoff
Technical Directors: Jeffrey Dates, Dave Barosin, Ted Kotsadtis, Todd Akita
Animation: Jason Vega, Gerald Ding, Jeff Lopez, Kittly Lin, Andy Hara
Roto: Leslie Chung, David Marte, Alejandro Monzon
Storyboards: Josh Wiesenfeld
Editors: Cass Vanini, Brett Goldberg, Brett Nicholetti
Director of Photography: Crille Forsbaerg
Final Music: Sejong Soloists
Vivaldi's Four Seasons, Summer
Sound Design Company: 740 Sound Design
Aired: June 2008
Wednesday, August 13, 2008
Ainda gosto disto
Eu sou do tipo de pessoa que está sempre a dizer "eu gostava de ter estado ali", no que toca a concertos e a festivais. O Sr. Filipe Pedro, aka DJ Filipão, é um amigo que se orgulha de dizer sempre: "Eu estive ali". Encontrem-no num festival qualquer pelo mundo ou em:
http://blablabladjs.blogspot.com/
e
http://www.preludiosefugas.blogspot.com/
Monday, August 11, 2008
Prometeus - The Media Revolution
Pura futurologia para seu deleite, sobre as tendências da comunicação e os seus conteúdos.
"Man is God.
He is everywhere, he is anybody, he knows everything.
This is the Prometeus new world (...)"
"Quatro horas em que o mundo pareceu quase perfeito"
"Quatro horas em que o mundo pareceu quase perfeito", escreveu o jornalista do Público Hugo Daniel Sousa. E escreveu mais: "O "Ninho de Pássaro" foi ontem o coração de uma China orgulhosa, que ofereceu ao mundo um espectáculo que a história há-de tornar um momento memorável. Durante 245 minutos, o Estádio Nacional de Pequim tornou-se o local quase perfeito para viver, com uma cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos que os chineses transformaram numa demonstração de poder, riqueza civilizacional e diplomacia.
Às luzes, cores, ritmos e coreografias que encheram os olhos aos 91 mil espectadores juntou-se uma sensação de harmonia rara na geopolítica internacional.
Eu fiquei pregado ao sofá sem conseguir sair. Só quando a chama Olímpica se acendeu é que eu voltei do Mundo para onde tinha sido levado por aquele imenso espectáculo.
Quem não viu perdeu um dos maiores espectáculos a que o Mundo já mais teve oportunidade de assistir.
Curiosamente foi um espectáculo trazido ao Mundo por um realizador.
"(...) os presentes (e os quatro mil milhões de telespectadores, segundo a organização) arrepiaram-se com o espectáculo preparado pelo realizador Zhang Yimou, que concentrou magistralmente a história milenar da China em cerca de uma hora, com 15.000 figurantes a darem corpo à mais cara cerimónia de abertura dos Jogos, orçada, juntamente com a festa de encerramento, em 100 milhões de dólares, o dobro de há quatro anos."
Às luzes, cores, ritmos e coreografias que encheram os olhos aos 91 mil espectadores juntou-se uma sensação de harmonia rara na geopolítica internacional.
Eu fiquei pregado ao sofá sem conseguir sair. Só quando a chama Olímpica se acendeu é que eu voltei do Mundo para onde tinha sido levado por aquele imenso espectáculo.
Quem não viu perdeu um dos maiores espectáculos a que o Mundo já mais teve oportunidade de assistir.
Curiosamente foi um espectáculo trazido ao Mundo por um realizador.
"(...) os presentes (e os quatro mil milhões de telespectadores, segundo a organização) arrepiaram-se com o espectáculo preparado pelo realizador Zhang Yimou, que concentrou magistralmente a história milenar da China em cerca de uma hora, com 15.000 figurantes a darem corpo à mais cara cerimónia de abertura dos Jogos, orçada, juntamente com a festa de encerramento, em 100 milhões de dólares, o dobro de há quatro anos."
Tuesday, August 5, 2008
disse Jean Luc-Godard
" A fotografia é verdade. O cinema é verdade vinte e quatro vezes por segundo."
Jean-Luc Godard (cineasta françês, 1930-)
Jean-Luc Godard (cineasta françês, 1930-)
Um dos orgulhos de 2007
Nightology - Electric Hotel from Carlos Ferreira on Vimeo.
Uma festa surreal.
Aparições do outro mundo.
Grande operador de câmara que quase morreia para se manter sóbrio.
Um vídeo muito bem esgalhado.
Um dos vídeos que mais prazer me deu ao editar.
Um dos orgulhos da Master Shot.
Em Julho de 2007.
Monday, August 4, 2008
Divina Comédia por Julian Gough
"Para os gregos, a comédia (o ponto de vista dos deuses) era superior à tragédia (o dos simples humanos). Mas, desde a Idade Média, a cultura ocidental sobrevalorizou o trágico e subvalorizou o cómico. É por isso que a ficção actual está tão cheia de ansiedade e sofrimento. É hora de os escritores regressarem à séria tarefa de nos fazer rir.
O que há de errado no romance literário moderno? Porque é que é tão inchado e monótono? Porque é que tão ansioso? Por que raio é que é tão aborrecido?
Vamos recuar um pouco no tempo. Há dois mil e quinhentos anos, na altura de Aristófanes, os gregos acreditavam que a comédia era superior à tragédia. A tragédia era a mera perspectiva humana da vida (adoecemos, morremos), a comédia era a perspectiva dos deuses, lá do alto: um ciclo de sofrimento interminável e repetitivo e a incapacidade humana de lhe escapar. Os deuses gregos, grandes, bêbedos, imperfeitos e cheios de tusa, observavam-nos para se entreterem, como se fôssemos um desenho animado sujo, engraçado, violento e repetitivo. E a melhor comédia grega antiga tentava dar-nos essa perspectiva descontraída e bem-disposta de nós mesmos enquanto seres imperfeitos. Assim, nós tornávamo-nos deuses, rindo das nossas próprias tolices.(...)"
O que há de errado no romance literário moderno? Porque é que é tão inchado e monótono? Porque é que tão ansioso? Por que raio é que é tão aborrecido?
Vamos recuar um pouco no tempo. Há dois mil e quinhentos anos, na altura de Aristófanes, os gregos acreditavam que a comédia era superior à tragédia. A tragédia era a mera perspectiva humana da vida (adoecemos, morremos), a comédia era a perspectiva dos deuses, lá do alto: um ciclo de sofrimento interminável e repetitivo e a incapacidade humana de lhe escapar. Os deuses gregos, grandes, bêbedos, imperfeitos e cheios de tusa, observavam-nos para se entreterem, como se fôssemos um desenho animado sujo, engraçado, violento e repetitivo. E a melhor comédia grega antiga tentava dar-nos essa perspectiva descontraída e bem-disposta de nós mesmos enquanto seres imperfeitos. Assim, nós tornávamo-nos deuses, rindo das nossas próprias tolices.(...)"
Sunday, August 3, 2008
The Presets - This Boy's In Love
Queria ter sido eu a realizar este vídeo, mas foi Casper Balslev :)
Ouve-se por aqui
The Presets - Talk Like That
"The new video from The Presets - Talk Like That. Directed by Jonas & François, the clip takes a dark look into the issues of obsessiveness and the effect on society...plus theres a hot french girl dancing for your viewing pleasure."
"The new video from The Presets - Talk Like That. Directed by Jonas & François, the clip takes a dark look into the issues of obsessiveness and the effect on society...plus theres a hot french girl dancing for your viewing pleasure."
Friday, August 1, 2008
Takashi Miike is back soon
Director: Takashi Miike
Writer: Takashi Miike
Studio: First Look
Cast: Hideaki Ito, Koichi Sato, Yusuke Iseya
Release: August 29, 2008
Famed Japanese auteur Takashi Miike, who is best known for cult classics such as Audition, Ichi: the Killer, and Children of Lost Souls, brings a fresh new look at the beloved spaghetti Western genre in Sukiyaki Western Django.
Two clans, Genji, the white clan led by Yoshitsune, and Heike, the red clan led by Kiyomori, battle for a legendary treasure hidden in a poor mountain town. One day a lone gunman, burdened with deep emotional scars but blessed with incredible shooting skills, drifts into town. Expectations reach a boiling point as everyone wonders which gang the gunman will finally decide to join. Dirty tricks, betrayal, desire, and love collide as the situation erupts into a final, explosive showdown.
Ups: ainda não é desta...
Notícia do Portugal Diário (IOL): “Foi anunciado como o primeiro computador português, mas não é bem assim. O Magalhães é originalmente o Classmate PC, produto concebido pela Intel no sector dos NetBooks, que surge em reacção ao OLPC XO-1, que foi idealizado por Nicholas Negroponte.
Será, no fundo, um computador montado em Portugal, mais propriamente pela empresa JP Sá Couto, em Matosinhos. Tirando o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006. Aliás, esta é já a segunda versão do produto.
Este computador ultraportátil já está à venda em vários países, inclusivamente o Brasil, mas nem sempre é conhecido pelo mesmo nome. A ideia não é portuguesa, mas irá dar postos de trabalho na montagem dos componentes. Também permitirá manter bem viva a acção das empresas de comunicações, que irão fazer mais alguns milhares de contratos de acesso a Internet. São 500 mil portáteis disponíveis para as crianças dos seis aos dez anos. Um agrado para os mais novos, que com certeza também satisfará os pais.
Na Indonésia o «Magalhães» é conhecido pelo nome de «Anoa», na Índia é o Mileap-X series, na Itália é o Jumpc e o no Brasil é conhecido por Mobo Kids. O Governo do Vietname percebeu o sucesso da oferta e já o colocou nas escolas a preço reduzido. Uma ideia agora adoptada por José Sócrates.”
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