E pensava eu que tinha feito todas as maldades possíveis e imaginárias a uma cadela que tive. Este vídeo só prova que podia ter puxado mais pela imaginação e que não há limites...
Ok, mas isto também é demais :)
Veja Aqui
Friday, November 30, 2007
Wednesday, November 28, 2007
NoCommentTV no YouTube
A rubrica No Comment sempre foi dos espaços audiovisuais que mais gostei de ver.
Encontra-se no ar desde 1993 e lançou à pouco tempo o seu canal no YouTube.
Aqui encontramos desde os mais "fresquinhos" acontecimentos noticiosos um pouco de todo o mundo até ao fait-divers mais curioso.
Fica também o apelo aos utilizadores: "Qualquer pessoa pode ser testemunha de um evento noticioso que deve ser partilhado". No entanto, citando o próprio canal: "All you need to keep in mind are some basic rules for your NoComment:
No content that isn't newsworthy, no content that is manipulated, no content that is commercial or institutional, no content that is defamatory or contains copyrighted material, and foremost - No comments!"
De lamentar: a opção de bloquear a possibilidade de Blogar os Vídeos. Abrir um canal na Net e depois fazer isso é desvirtuar a natureza da própria Web. Por não dar de outro modo aqui fica directamente de Chiang Mai - Thailand o vídeo aqui
Encontra-se no ar desde 1993 e lançou à pouco tempo o seu canal no YouTube.
Aqui encontramos desde os mais "fresquinhos" acontecimentos noticiosos um pouco de todo o mundo até ao fait-divers mais curioso.
Fica também o apelo aos utilizadores: "Qualquer pessoa pode ser testemunha de um evento noticioso que deve ser partilhado". No entanto, citando o próprio canal: "All you need to keep in mind are some basic rules for your NoComment:
No content that isn't newsworthy, no content that is manipulated, no content that is commercial or institutional, no content that is defamatory or contains copyrighted material, and foremost - No comments!"
De lamentar: a opção de bloquear a possibilidade de Blogar os Vídeos. Abrir um canal na Net e depois fazer isso é desvirtuar a natureza da própria Web. Por não dar de outro modo aqui fica directamente de Chiang Mai - Thailand o vídeo aqui
Tuesday, November 27, 2007
Assista a uma Revolução, sff.
Quem vai ao cinema ver Beowulf assiste, tendo consciência disso ou não, a uma verdadeira revolução cinematográfica.
Um verdadeiro abanão.
Os nossos sentidos são achincalhados. A maneira como nos habituados a ver Cinema é questionada e estilhaçada. Pelo menos foi mais ou menos o que eu senti.
A minha percepção agradeceu profundamente tamanha provocação. Talvez tenham tido um sentimento semelhante, as primeiras pessoas que viram Cinema com Som e a Cores.
Sem dúvida uma nova dimensão de Cinema.
A greve dos argumentistas - take 12
Os colegas pelas bandas de Hollywood unem-se em apoio aos argumentistas.
Este vídeo veicula o apoio dos actores.
Este vídeo veicula o apoio dos actores.
"A Estrada"
Ainda só vou nas primeiras 30 páginas, mas já me sinto seguro em recomendar com toda a veemência este livro de Cormac Mccarthy, editado pela Relógio D'Água.
Até ao momento só vi cinzas, um pai e um filho.
"Nunca a violência do mundo foi tão violenta e radical e sem sentido como aqui" escreveu Mário Santos a propósito, atribuindo 5 estrelas ao livro.
O jornal britânico The Observer classificou-o como uma meditação sobre a morte. A morte individual e a morte da humanidade.
Deixo um trecho que já li:
"Atravessaram a cidade ao meio-dia. Estava quase toda queimada. Nenhum sinal de vida. Carros na rua incrustada de cinzas, tudo coberto de cinza e poeira. Rastros fósseis na lama seca. Um cadáver na soleira de uma porta seco feito couro. Arreganhando os dentes para o dia. Ele puxou o menino mais para perto. Apenas se lembre que as coisas que você põe na cabeça ficam lá para sempre, falou.
Você se esquece de algumas coisas, não se esquece?
Sim. Você se esquece do que quer lembrar e se lembra do que quer esquecer."
Até ao momento só vi cinzas, um pai e um filho.
"Nunca a violência do mundo foi tão violenta e radical e sem sentido como aqui" escreveu Mário Santos a propósito, atribuindo 5 estrelas ao livro.
O jornal britânico The Observer classificou-o como uma meditação sobre a morte. A morte individual e a morte da humanidade.
Deixo um trecho que já li:
"Atravessaram a cidade ao meio-dia. Estava quase toda queimada. Nenhum sinal de vida. Carros na rua incrustada de cinzas, tudo coberto de cinza e poeira. Rastros fósseis na lama seca. Um cadáver na soleira de uma porta seco feito couro. Arreganhando os dentes para o dia. Ele puxou o menino mais para perto. Apenas se lembre que as coisas que você põe na cabeça ficam lá para sempre, falou.
Você se esquece de algumas coisas, não se esquece?
Sim. Você se esquece do que quer lembrar e se lembra do que quer esquecer."
Friday, November 23, 2007
Eis o Convidado nº 10 dos "Os Incorrigíveis"
Quem quer ver as Produções Fictícias é só não andar a dormir. Estes Senhores estão em todo o lado. Ora são conteúdos para tudo o que é meio, provocando os agentes do mercado, ora são manifestações cívicas sob a forma de debates públicos, provocando a sociedade civil, ora são acções de formação, através dos seus workshops. Ideias e dinamismo são coisas que não parecem faltar. Empresas assim, hajam muitas.
Hoje descobri-lhes o dom para encontrarem pessoas com graves problemas de saúde.
Um dos vídeos mais interessantes que podemos encontrar em "Os Incorrigíveis"
Hoje descobri-lhes o dom para encontrarem pessoas com graves problemas de saúde.
Um dos vídeos mais interessantes que podemos encontrar em "Os Incorrigíveis"
Wednesday, November 21, 2007
Friday, November 16, 2007
Persistência da memória.
Há memórias que persistem em ficar tão vivas dentro de nós que parece-nos ter sido ontem que vivemos esses momentos.
Quando um conhecido, nos tempos da universidade, me deu para ver um DVD com "A vida de Brian" dos Monthy Python, eu aceitei o filme com alguma desconfiança. Nunca gostei de tipos que ostentam o facto de conhecerem coisas que outros ainda não descobriram com uma arrogância desmedida. Como se fossem "o Escolhido".
À medida que fui vendo o filme fui ficando cada vez mais rendido, cada vez mais entregue.
E persiste-me na memória, tão nitidamente o contexto em que vi o filme. Em que casa, com quem, a que altura do dia, até o que tinha vestido. No final recordo-me perfeitamente de sentir um enorme contágio, cuja memória persiste.
Hoje enquanto faço o export de um trabalho em vídeo, em mais uma maratona pela noite, penso que todo o sacrificío pessoal poderá valer a pena se de facto o trabalho que fizeremos produzir algum contágio, produzir memórias que façam recordar. Terei conseguido? Não sei. Mas outros conseguiram comigo.
Quando um conhecido, nos tempos da universidade, me deu para ver um DVD com "A vida de Brian" dos Monthy Python, eu aceitei o filme com alguma desconfiança. Nunca gostei de tipos que ostentam o facto de conhecerem coisas que outros ainda não descobriram com uma arrogância desmedida. Como se fossem "o Escolhido".
À medida que fui vendo o filme fui ficando cada vez mais rendido, cada vez mais entregue.
E persiste-me na memória, tão nitidamente o contexto em que vi o filme. Em que casa, com quem, a que altura do dia, até o que tinha vestido. No final recordo-me perfeitamente de sentir um enorme contágio, cuja memória persiste.
Hoje enquanto faço o export de um trabalho em vídeo, em mais uma maratona pela noite, penso que todo o sacrificío pessoal poderá valer a pena se de facto o trabalho que fizeremos produzir algum contágio, produzir memórias que façam recordar. Terei conseguido? Não sei. Mas outros conseguiram comigo.
Álvaro de Campos escreveu:
"Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um.
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu."
Álvaro de Campos, 15-1-1928
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho génios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um.
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu."
Álvaro de Campos, 15-1-1928
Tuesday, November 13, 2007
aguardo por Sigur Rós.
atenção, o you tube é mto giro, mas ainda não conseguiu resolver a questão da qualidade. Tudo tem sempre uma qualidade de merda comparando com o original. Um dia o teremos o You Tube em HD. Pelo menos é o que espero.
Mas por agora veja o trailer apresentado antes aqui: http://www.heima.co.uk/video/ em HD.
É tão melhor...
Mas por agora veja o trailer apresentado antes aqui: http://www.heima.co.uk/video/ em HD.
É tão melhor...
Friday, November 9, 2007
Monday, November 5, 2007
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