Há memórias que persistem em ficar tão vivas dentro de nós que parece-nos ter sido ontem que vivemos esses momentos.
Quando um conhecido, nos tempos da universidade, me deu para ver um DVD com "A vida de Brian" dos Monthy Python, eu aceitei o filme com alguma desconfiança. Nunca gostei de tipos que ostentam o facto de conhecerem coisas que outros ainda não descobriram com uma arrogância desmedida. Como se fossem "o Escolhido".
À medida que fui vendo o filme fui ficando cada vez mais rendido, cada vez mais entregue.
E persiste-me na memória, tão nitidamente o contexto em que vi o filme. Em que casa, com quem, a que altura do dia, até o que tinha vestido. No final recordo-me perfeitamente de sentir um enorme contágio, cuja memória persiste.
Hoje enquanto faço o export de um trabalho em vídeo, em mais uma maratona pela noite, penso que todo o sacrificío pessoal poderá valer a pena se de facto o trabalho que fizeremos produzir algum contágio, produzir memórias que façam recordar. Terei conseguido? Não sei. Mas outros conseguiram comigo.
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