Ainda só vou nas primeiras 30 páginas, mas já me sinto seguro em recomendar com toda a veemência este livro de Cormac Mccarthy, editado pela Relógio D'Água.
Até ao momento só vi cinzas, um pai e um filho.
"Nunca a violência do mundo foi tão violenta e radical e sem sentido como aqui" escreveu Mário Santos a propósito, atribuindo 5 estrelas ao livro.
O jornal britânico The Observer classificou-o como uma meditação sobre a morte. A morte individual e a morte da humanidade.
Deixo um trecho que já li:
"Atravessaram a cidade ao meio-dia. Estava quase toda queimada. Nenhum sinal de vida. Carros na rua incrustada de cinzas, tudo coberto de cinza e poeira. Rastros fósseis na lama seca. Um cadáver na soleira de uma porta seco feito couro. Arreganhando os dentes para o dia. Ele puxou o menino mais para perto. Apenas se lembre que as coisas que você põe na cabeça ficam lá para sempre, falou.
Você se esquece de algumas coisas, não se esquece?
Sim. Você se esquece do que quer lembrar e se lembra do que quer esquecer."
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