Monday, December 29, 2008
Iraqi journalist throws shoes at George W. Bush
Porra... aquela distância como pode ter falhado... eu ficava fodidíssimo comigo.
Tuesday, December 23, 2008
Saturday, December 20, 2008
disse Osho
'Anything that you do out of fear and greed is bound to be wrong because fear and greed are unconscious states. Out of fear you have dreamed about hell, out of fear you have dreamed about heaven. There is no hell, no heaven. These are all your dreams.
When you are not dreaming at all, when the sleep has disappeared and you are
awake, there is no heaven, no hell. That state Buddha calls 'liberation ' —
liberation from greed, liberation from fear. '
Osho
When you are not dreaming at all, when the sleep has disappeared and you are
awake, there is no heaven, no hell. That state Buddha calls 'liberation ' —
liberation from greed, liberation from fear. '
Osho
Thursday, December 11, 2008
A infelicidade dos portugueses conta?
"Há poucos estudos comparativos que não dêem os portugueses como entre os mais tristes, ou mesmo os mais tristes de todos os europeus, os mais descontentes e pessimistas. (...)
Os gregos que sabiam qualquer coisa do assunto - dos dois assuntos, aliás- diziam que "a felicidade reside na liberdade, e a liberdade na coragem" (Tucídides)
(...)
a segunda parte, "a liberdade é a coragem", nota que os entraves à felicidade não estão apenas nas condições sócio-económicas "externas" mas também dentro de nós.
Algures no tempo, quando nos convencemos que a infelicidade era o estado normal das coisas, ganhámos medo. Medo de arriscar, medo de esticar a cabeça, de dizer qualquer coisa fora do,lugar.
Já repararam que o medo torna os humanos medíocres, e a mediocridade nos torna amargurados?"
disse Rui Tavares no Público de 3 de Dezembro de 2008
Os gregos que sabiam qualquer coisa do assunto - dos dois assuntos, aliás- diziam que "a felicidade reside na liberdade, e a liberdade na coragem" (Tucídides)
(...)
a segunda parte, "a liberdade é a coragem", nota que os entraves à felicidade não estão apenas nas condições sócio-económicas "externas" mas também dentro de nós.
Algures no tempo, quando nos convencemos que a infelicidade era o estado normal das coisas, ganhámos medo. Medo de arriscar, medo de esticar a cabeça, de dizer qualquer coisa fora do,lugar.
Já repararam que o medo torna os humanos medíocres, e a mediocridade nos torna amargurados?"
disse Rui Tavares no Público de 3 de Dezembro de 2008
Friday, December 5, 2008
Thursday, December 4, 2008
Friday, November 28, 2008
Friday, November 21, 2008
Um Mundo Catita!!!!!!!
Estreia finalmente!!! Este Domingo na RTP2
UM MUNDO CATITA é uma série de seis episódios inspirada no mundo e nas personagens inventadas por Manuel João Vieira, mas também nos grandes sucessos dos últimos anos da HBO americana.
Não é exagero dizer-se que nunca se fez nada assim em Portugal: ao contrário do que é habitual com os programas de humoristas, esta série não apresenta gags ou quadros sucessivos, mas, ao longo dos seus seis episódios, UM MUNDO CATITA conta uma história. A história de um cantor boémio e falido (protagonizado por Manuel João Vieira) que se apaixona pela sua bela dentista, que por sua vez está noiva de um jovem executivo bem sucedido. São as venturas e desventuras deste intrépido apaixonado que seguiremos ao longo dos episódios de UM MUNDO CATITA. Com um excelente nível de produção e bastante… picante, UM MUNDO CATITA explora um tipo de humor que se oferece a dois níveis de leitura – o burlesco e o non-sense.
A partir do personagem criado por Manuel João Vieira para o grupo Irmãos Catita, mas também inspirada nas lições colhidas de séries como "Seinfeld", “Oz”, “Os Sopranos”, “Sete Palmos”, “Deadwood” e “Curb Your Enthusiasm”, entre muitas outras, UM MUNDO CATITA é um caso inédito da ficção em Portugal.
UM MUNDO CATITA é uma série de seis episódios inspirada no mundo e nas personagens inventadas por Manuel João Vieira, mas também nos grandes sucessos dos últimos anos da HBO americana.
Não é exagero dizer-se que nunca se fez nada assim em Portugal: ao contrário do que é habitual com os programas de humoristas, esta série não apresenta gags ou quadros sucessivos, mas, ao longo dos seus seis episódios, UM MUNDO CATITA conta uma história. A história de um cantor boémio e falido (protagonizado por Manuel João Vieira) que se apaixona pela sua bela dentista, que por sua vez está noiva de um jovem executivo bem sucedido. São as venturas e desventuras deste intrépido apaixonado que seguiremos ao longo dos episódios de UM MUNDO CATITA. Com um excelente nível de produção e bastante… picante, UM MUNDO CATITA explora um tipo de humor que se oferece a dois níveis de leitura – o burlesco e o non-sense.
A partir do personagem criado por Manuel João Vieira para o grupo Irmãos Catita, mas também inspirada nas lições colhidas de séries como "Seinfeld", “Oz”, “Os Sopranos”, “Sete Palmos”, “Deadwood” e “Curb Your Enthusiasm”, entre muitas outras, UM MUNDO CATITA é um caso inédito da ficção em Portugal.
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Um Mundo Catita
Thursday, November 20, 2008
A Tirania do Porquê?
"The Tyranny of 'Why.'
SO AS I alluded to the other day, a return to development means questioning a whole bunch of stuff about how you work and how to focus a new concept. Luckily, that means being able to have conversations with smart people.
One of those smart people is the Producer who I'm working with on one of my development projects. Al Magee has been praised elsewhere, so let's dispense with that one right off the bat. A few weeks ago, we're having a meeting about this project, and after I talked in circles for a little while, Al said something that I found unbelievably trenchant:
The Brits used to make movies about "what happened." The Americans make movies about "what happens next." And we tend to get pushed into movies about "why it happened." Which as box office shows - nobody really gives a shit about.
What happened. What happens next. Why it happened. Three simple phrases.
Two of them can lead to pretty good, or even great -- films and TV shows.
But the "Why..." The Why will kill you every time.
Canadian TV is forever about the why. Most of the time you will spend in a meeting with the network, they will want to talk about 'the why.' What you're saying, why the characters are doing this and that. We employ freelance 'story editors' on film, and even development TV projects. And if they've been raised under the Canadian system and they're doing their Telefilm best, they'll steer you clearly toward the shoals of "Why it happened." In the unlikely event that you do manage to score a scintilla of press coverage for a show, you're probably going to get asked questions about the why, and most creators who get a show will blather about the why given half a chance.
It's all specactularly wrongheaded.
Why?
(Oh come on, you knew that was coming.)
Before I unpack why 'Why it happened' leads us down a bad road, let's examine the reasons why the Canadian system has evolved that way (and for those who aren't Canadian, this is still instructive if you're a newbie writer because a lot of newbies play this game too):
1) The Desire for 'Cultural Importance.'
Many Canadian TV shows and movies, traditionally, have been developed by people who look at the dominant U.S. culture and find it wanting. They want to do shows that look as slick as U.S. shows but have "higher aspirations." That's why you couldn't swing a Dead Cat in a Development Pitch at a network a few years back without hearing "Six Feet Under." It's why FLASHPOINT getting on CBS is the most important thing everrrr... and why the P.R. for that show goes to great pains to point out how a straight-up CBS procedural is very different from U.S. cop shows.
Sometimes the people wielding the power in these situations are Producers who chafed under the industrial model, where U.S. creative would come up here and boss all the Canadian Line Producers around. One day, they vowed, we will do better.
Writers, too, usually see the writing on the wall. Those who want to sign up for the 'loftier sell' stick around, and those who have a more 'commercial bent' -- traditionally -- have lit out for L.A. at the first opportunity.
I could get into a cultural sidebar here and point out that every person I've ever met who talks about wanting to 'do better' than the U.S. culture generally reveal the more they talk, the less they really understand about the United States or Americans, and also how they fold in some pretty elitist ideas about Canadians, too...but that's a digression too far this morning.
The Desire for Cultural Importance is one of the main reasons why an actual, very Canadian show that's a huge worldwide success -- Stargate -- is never mentioned in the press here as a Canadian show. Even though ALL the key creative behind it are, in fact, Canadian.
It's also why everybody gets skittish about praising Trailer Park Boys. Look at Rob Salem having to defend his praise for the show in the Toronto Star because of 'outraged readers.'
Notice that both Stargate and Trailer Park Boys are shows that actually draw a dedicated audience. A measurable one, I mean. They have actual 'fans.'
The disconnect between shows that people watch and shows that fulfill the Desire for Cultural Importance is key.
2) The Government in the System
Telefilm, the CTF, all public funding of TeeVee and Flim requires you to blather on and on in documents about what this project does to further Canadian culture. Bureaucrats like reading about how this show will explain Canada to Canadians. The "Why," then, becomes the most important thing in the project to secure your fundings. The more time you spend talking about the why, the more it feeds back into the DNA of it. Why is also an easy thing for people to talk about. It's way easier to talk why than to talk story or character, because that discussion requires some level of craft or writing knowledge.
This pear-shaped discussion process leads to meetings where people tell comedy writers, "oh, we know it will be funny, but we want to talk about the heart," as if nailing the funny was the easiest thing in the world. And as if people tuned in to shows to see 'the heart.'
3) Unfamilarity with the Medium
There are a whole lot of people who make TV in this country who don't watch TeeVee. And a whole lot of people who make films who only see films at Film Festivals -- which is not how 90% of the viewing audience sees them.
The Tyranny of "Why this Happened," separates the makers of filmed entertainment from the consumers of filmed entertainment. It's one of the big reasons why so many shows fail to find an audience.
Why Why Sucks:
Tell me if this happens to you. Last week, watching a TV program with my Dad, I quietly endured the usual outbursts. My dad likes to try and 'figure things out.' In the opening scenes of a show, if a mystery is set up, my Dad will spend the next fifteen minutes saying, "he did it," or "I think it's her" or, sometimes, "they're related." -- whatever it is. Point is he's trying to figure out the mystery.
It doesn't matter that he's almost always wrong. The truth is that the only difference between my father and everybody else is that, um, he doesn't use his internal voice. We're all trying to figure things out all the time. That's how we derive pleasure from watching a show. In a comedy, we laugh out of anticipation, and then we laugh again out of surprise when it goes somewhere different from where we think it's going. In drama, one of the reasons why procedurals are so popular is that desire to figure out why. The reason why they're satisfying and hold our attention is because most people try to figure it out, and delight when they can't. That's what keeps them watching.
In both cases, what do you notice about people? They're not the monolithic couch potatoes they're supposed to be. They're engaged in the process. They're trying to imbue meaning, and their search for that meaning is the thing that makes them like the show. LOST is entertaining because we all try to figure out the mystery, and never quite get there.
Marshall McLuhan famously deconstructed his visions of media, and described TV as a 'cool' medium, meaning that we need to do more work to extract meaning from it. That, in fact, is the point.
The problem with making a show about 'why it happened' then, is that you are fundamentally robbing the audience of their part in the transaction.
They're the ones who get to decide what it means.
If you remove them from that process by making your show all about explaining, or lecturing, or hammering home the why and the theme, you are actually forcing the audience to disengage, not further engage in your presentation.
A light sprinkling of theme helps to focus you -- but only if you're focused on the what happened, or what happens next. If you spend all your time thinking about 'why,' then you are almost guaranteeing that you'll wind up with something that's not engaging to the viewer.
Which, by the numbers, seems to be most scripted Canadian TV.
Sounds simple when you put it that way, don't it?"
in Dead Things On Sticks
SO AS I alluded to the other day, a return to development means questioning a whole bunch of stuff about how you work and how to focus a new concept. Luckily, that means being able to have conversations with smart people.
One of those smart people is the Producer who I'm working with on one of my development projects. Al Magee has been praised elsewhere, so let's dispense with that one right off the bat. A few weeks ago, we're having a meeting about this project, and after I talked in circles for a little while, Al said something that I found unbelievably trenchant:
The Brits used to make movies about "what happened." The Americans make movies about "what happens next." And we tend to get pushed into movies about "why it happened." Which as box office shows - nobody really gives a shit about.
What happened. What happens next. Why it happened. Three simple phrases.
Two of them can lead to pretty good, or even great -- films and TV shows.
But the "Why..." The Why will kill you every time.
Canadian TV is forever about the why. Most of the time you will spend in a meeting with the network, they will want to talk about 'the why.' What you're saying, why the characters are doing this and that. We employ freelance 'story editors' on film, and even development TV projects. And if they've been raised under the Canadian system and they're doing their Telefilm best, they'll steer you clearly toward the shoals of "Why it happened." In the unlikely event that you do manage to score a scintilla of press coverage for a show, you're probably going to get asked questions about the why, and most creators who get a show will blather about the why given half a chance.
It's all specactularly wrongheaded.
Why?
(Oh come on, you knew that was coming.)
Before I unpack why 'Why it happened' leads us down a bad road, let's examine the reasons why the Canadian system has evolved that way (and for those who aren't Canadian, this is still instructive if you're a newbie writer because a lot of newbies play this game too):
1) The Desire for 'Cultural Importance.'
Many Canadian TV shows and movies, traditionally, have been developed by people who look at the dominant U.S. culture and find it wanting. They want to do shows that look as slick as U.S. shows but have "higher aspirations." That's why you couldn't swing a Dead Cat in a Development Pitch at a network a few years back without hearing "Six Feet Under." It's why FLASHPOINT getting on CBS is the most important thing everrrr... and why the P.R. for that show goes to great pains to point out how a straight-up CBS procedural is very different from U.S. cop shows.
Sometimes the people wielding the power in these situations are Producers who chafed under the industrial model, where U.S. creative would come up here and boss all the Canadian Line Producers around. One day, they vowed, we will do better.
Writers, too, usually see the writing on the wall. Those who want to sign up for the 'loftier sell' stick around, and those who have a more 'commercial bent' -- traditionally -- have lit out for L.A. at the first opportunity.
I could get into a cultural sidebar here and point out that every person I've ever met who talks about wanting to 'do better' than the U.S. culture generally reveal the more they talk, the less they really understand about the United States or Americans, and also how they fold in some pretty elitist ideas about Canadians, too...but that's a digression too far this morning.
The Desire for Cultural Importance is one of the main reasons why an actual, very Canadian show that's a huge worldwide success -- Stargate -- is never mentioned in the press here as a Canadian show. Even though ALL the key creative behind it are, in fact, Canadian.
It's also why everybody gets skittish about praising Trailer Park Boys. Look at Rob Salem having to defend his praise for the show in the Toronto Star because of 'outraged readers.'
Notice that both Stargate and Trailer Park Boys are shows that actually draw a dedicated audience. A measurable one, I mean. They have actual 'fans.'
The disconnect between shows that people watch and shows that fulfill the Desire for Cultural Importance is key.
2) The Government in the System
Telefilm, the CTF, all public funding of TeeVee and Flim requires you to blather on and on in documents about what this project does to further Canadian culture. Bureaucrats like reading about how this show will explain Canada to Canadians. The "Why," then, becomes the most important thing in the project to secure your fundings. The more time you spend talking about the why, the more it feeds back into the DNA of it. Why is also an easy thing for people to talk about. It's way easier to talk why than to talk story or character, because that discussion requires some level of craft or writing knowledge.
This pear-shaped discussion process leads to meetings where people tell comedy writers, "oh, we know it will be funny, but we want to talk about the heart," as if nailing the funny was the easiest thing in the world. And as if people tuned in to shows to see 'the heart.'
3) Unfamilarity with the Medium
There are a whole lot of people who make TV in this country who don't watch TeeVee. And a whole lot of people who make films who only see films at Film Festivals -- which is not how 90% of the viewing audience sees them.
The Tyranny of "Why this Happened," separates the makers of filmed entertainment from the consumers of filmed entertainment. It's one of the big reasons why so many shows fail to find an audience.
Why Why Sucks:
Tell me if this happens to you. Last week, watching a TV program with my Dad, I quietly endured the usual outbursts. My dad likes to try and 'figure things out.' In the opening scenes of a show, if a mystery is set up, my Dad will spend the next fifteen minutes saying, "he did it," or "I think it's her" or, sometimes, "they're related." -- whatever it is. Point is he's trying to figure out the mystery.
It doesn't matter that he's almost always wrong. The truth is that the only difference between my father and everybody else is that, um, he doesn't use his internal voice. We're all trying to figure things out all the time. That's how we derive pleasure from watching a show. In a comedy, we laugh out of anticipation, and then we laugh again out of surprise when it goes somewhere different from where we think it's going. In drama, one of the reasons why procedurals are so popular is that desire to figure out why. The reason why they're satisfying and hold our attention is because most people try to figure it out, and delight when they can't. That's what keeps them watching.
In both cases, what do you notice about people? They're not the monolithic couch potatoes they're supposed to be. They're engaged in the process. They're trying to imbue meaning, and their search for that meaning is the thing that makes them like the show. LOST is entertaining because we all try to figure out the mystery, and never quite get there.
Marshall McLuhan famously deconstructed his visions of media, and described TV as a 'cool' medium, meaning that we need to do more work to extract meaning from it. That, in fact, is the point.
The problem with making a show about 'why it happened' then, is that you are fundamentally robbing the audience of their part in the transaction.
They're the ones who get to decide what it means.
If you remove them from that process by making your show all about explaining, or lecturing, or hammering home the why and the theme, you are actually forcing the audience to disengage, not further engage in your presentation.
A light sprinkling of theme helps to focus you -- but only if you're focused on the what happened, or what happens next. If you spend all your time thinking about 'why,' then you are almost guaranteeing that you'll wind up with something that's not engaging to the viewer.
Which, by the numbers, seems to be most scripted Canadian TV.
Sounds simple when you put it that way, don't it?"
in Dead Things On Sticks
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Wednesday, November 19, 2008
3 histórias inspiradoras, de Steve Jobs.
Discurso proferido por Steve Jobs, CEO da Pixar e da Apple, para os formandos da faculdade de Stanford, na Califórnia, no ano de 2005. Com legendas em Português do Brasil.
Perdi o Mestre...
O Mestre esteve em Portugal e eu não pude assistir ao seu seminário, mas PORRA, fui finalmente de férias. Embora, claro, isso não seja tão importante. Resta-me agora os seus vídeo no You Tube. Aqui fica um.
Um não. Dois. Porque ele é Genial.
Um não. Dois. Porque ele é Genial.
Sunday, November 9, 2008
Novembro 6, 2008 by José Saramago
Palavras
Felizmente há palavras para tudo. Felizmente que existem algumas que não se esquecerão de recomendar que quem dá deve dar com as duas mãos para que em nenhuma delas fique o que a outras deveria pertencer. Assim como a bondade não tem por que se envergonhar de ser bondade, também a justiça não deverá esquecer-se de que é, acima de tudo, restituição, restituição de direitos. Todos eles, começando pelo direito elementar de viver dignamente. Se a mim me mandassem dispor por ordem de precedência a caridade, a justiça e a bondade, daria o primeiro lugar à bondade, o segundo à justiça e o terceiro à caridade. Porque a bondade, por si só, já dispensa a justiça e a caridade, porque a justiça justa já contém em si caridade suficiente. A caridade é o que resta quando não há bondade nem justiça.
Novembro 6, 2008 by José Saramago
Felizmente há palavras para tudo. Felizmente que existem algumas que não se esquecerão de recomendar que quem dá deve dar com as duas mãos para que em nenhuma delas fique o que a outras deveria pertencer. Assim como a bondade não tem por que se envergonhar de ser bondade, também a justiça não deverá esquecer-se de que é, acima de tudo, restituição, restituição de direitos. Todos eles, começando pelo direito elementar de viver dignamente. Se a mim me mandassem dispor por ordem de precedência a caridade, a justiça e a bondade, daria o primeiro lugar à bondade, o segundo à justiça e o terceiro à caridade. Porque a bondade, por si só, já dispensa a justiça e a caridade, porque a justiça justa já contém em si caridade suficiente. A caridade é o que resta quando não há bondade nem justiça.
Novembro 6, 2008 by José Saramago
Monday, November 3, 2008
a imensa pequenez de mim
(...) Vi, como ele deve ter visto, essa outra dimensão do mundo e da própria vida que é "o mundo do silêncio". E, se bem me recordo, o que lá aprendi foi a imensa pequenez de mim mesmo comparado com a devastadora beleza do que consegui devassar. Lá em baixo, eu tive medo, vi-me ínfimo e esmagado, senti respeito e reverência. Compreendi que ali não era nada, que aquele era o território onde morriam todas as presunções.
Miguel Sousa Tavares in GQ
Miguel Sousa Tavares in GQ
Sunday, November 2, 2008
Em Busca do Grande Peixe
"Aquele cuja felicidade está no seu interior, cujo contentamento está no seu interior, cuja luz está toda no seu interior, esse yogi, sendo um com Brâman, atinge a liberdade eterna em consciência divina."
in "Em Busca do Grande Peixe" de David Lynch
Sinopse de Em Busca do Grande Peixe - Meditação, consciência e criatividade
de David Lynch
Neste pequeno livro, o aclamado realizador de cinema David Lynch abre uma rara janela para os seus métodos como artista, a sua forma de capturar ideias e desenvolver a criatividade, e os imensos benefícios artísticos que experimentou graças à prática de meditação.
Em Busca do Grande Peixe é uma verdadeira revelação para aqueles que gostariam de compreender melhor a visão pessoal de Lynch. É igualmente inspirador para qualquer um que queira desenvolver a sua própria criatividade.
Os lucros do autor pela venda deste livro revertem a favor da David Lynch Foundation for Consciousness-Based Education and World Peace, com o objectivo de providenciar fundos para programas de Meditação Transcendental nas escolas.
Excerto da obra
«As ideias são como peixes.
Se quisermos capturar peixes pequenos, podemos ficar pelas águas pouco profundas. Mas, se quisermos capturar os peixes grandes, temos de ir mais fundo.
Nas águas profundas, os peixes são mais poderosos e mais puros. São enormes e abstractos. E são muito bonitos.»
in "Em Busca do Grande Peixe" de David Lynch
Sinopse de Em Busca do Grande Peixe - Meditação, consciência e criatividade
de David Lynch
Neste pequeno livro, o aclamado realizador de cinema David Lynch abre uma rara janela para os seus métodos como artista, a sua forma de capturar ideias e desenvolver a criatividade, e os imensos benefícios artísticos que experimentou graças à prática de meditação.
Em Busca do Grande Peixe é uma verdadeira revelação para aqueles que gostariam de compreender melhor a visão pessoal de Lynch. É igualmente inspirador para qualquer um que queira desenvolver a sua própria criatividade.
Os lucros do autor pela venda deste livro revertem a favor da David Lynch Foundation for Consciousness-Based Education and World Peace, com o objectivo de providenciar fundos para programas de Meditação Transcendental nas escolas.
Excerto da obra
«As ideias são como peixes.
Se quisermos capturar peixes pequenos, podemos ficar pelas águas pouco profundas. Mas, se quisermos capturar os peixes grandes, temos de ir mais fundo.
Nas águas profundas, os peixes são mais poderosos e mais puros. São enormes e abstractos. E são muito bonitos.»
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Destruir depois de ler: hilariante!
Eis quando uma comédia pateta consegue ser Genial.
Até se pode esquecer 30 minutos depois de o ver, mas enquanto se assiste é verdadeiramente delicioso.
Até se pode esquecer 30 minutos depois de o ver, mas enquanto se assiste é verdadeiramente delicioso.
disse Iweala
"Toda a boa escrita deve interpelar um tema social premente, mas sem ser óbvia. Devemos poder perder-nos na história, mas, ao mesmo tempo sair de lá com uma ideia superior sobre o que significa ser humano neste momento particular, nesta geografia particular"
dito por Uzodinma Iweala ao Público, que com o seu primeiro livro, "Bestas de Lugar Nenhum", foi considerado um dos 20 melhores jovens romancistas norte-americanos.
dito por Uzodinma Iweala ao Público, que com o seu primeiro livro, "Bestas de Lugar Nenhum", foi considerado um dos 20 melhores jovens romancistas norte-americanos.
Thursday, October 30, 2008
Tuesday, October 28, 2008
dissem os investigadores
"Investigadores dizem que 50% da Felicidade vem da predisposição genética e 40% da actividades positivas"
in revista Única
in revista Única
disse Wilde
«Quando era jovem pensava que o dinheiro era a coisa mais importante do mundo.
Hoje tenho a certeza.»
Oscar Wilde
Hoje tenho a certeza.»
Oscar Wilde
disse Coppola
Sobre o modelo de trabalho:
«A forma ideal de trabalhar num projecto é colocar uma questão para a qual não se conheça a resposta» (2006)
Francis Ford Coppola
«A forma ideal de trabalhar num projecto é colocar uma questão para a qual não se conheça a resposta» (2006)
Francis Ford Coppola
Monday, October 27, 2008
EUA - Campanha a sério...
É por isto que tenho a certeza que o que falta à Política são mais Mulheres...
Sunday, October 26, 2008
Acha que o seu casamento foi diferente?
Para quem ainda acredita nos contos de fadas e pensa que o dia do seu casamento pode ser diferente de todos os outros, aqui está um verdadeiramente diferente.
Thursday, October 23, 2008
disse Palahniuk
"Os humanos transformam objectos em pessoas e pessoas em objectos."
Chuck Palahniuk (1962)Escritor americano, autor de Fight Club
Chuck Palahniuk (1962)Escritor americano, autor de Fight Club
Friday, October 17, 2008
Stefan Sagmeister: Things I have learned in my life so far
http://www.ted.com
Rockstar designer Stefan Sagmeister delivers a short, witty talk on life lessons, expressed through surprising modes of design (including ... inflatable monkeys?).
Fátima, Portugal, 12.10.08 - No Comment
91º aniversário da última aparição de Nossa Senhora em Fátima.
Wednesday, October 15, 2008
Tuesday, October 14, 2008
Laughing therapy in Madrid, Spain.
People having a laugh therapy in Madrid, to help relieve the stress of the financial crisis.
disse Grey
"Talvez gostemos de dor.
Talvez sejamos feitos assim.
Porque sem isso, não sei...
... talvez não nos sentíssemos reais.
Como é que se costuma dizer?
Por que continuo a flagelar-me? Porque é tão bom quando pará.
Meredith Grey
Anatomia de Grey
Talvez sejamos feitos assim.
Porque sem isso, não sei...
... talvez não nos sentíssemos reais.
Como é que se costuma dizer?
Por que continuo a flagelar-me? Porque é tão bom quando pará.
Meredith Grey
Anatomia de Grey
Wednesday, October 8, 2008
Tuesday, October 7, 2008
Anatomia de Grey, 1ª temporada, ep. 6
"Há 200 anos, Benjamim Franklin partilhou com o mundo o segredo do seu sucesso: Nunca deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, disse ele.
Este é o homem que descobriu a electricidade. Era de esperar que mais gente lhe tivesse dado ouvidos.
Não sei porque adiamos as coisas, mas se tivesse de adivinhar, diria que tem muito a ver com medo. Medo de flahar, medo de sofrer, medo de ser rejeitado.
Às vezes, é apenas o medo de tomar uma decisão.
Porque... e se tivermos enganados?
E se cometemos um erro que não podemos desfazer?
Quem chega primeiro é o primeiro a aviar-se.
Um ponto a tempo poupa muitos.
Aquele que hesita está perdido.
Não podemos fazer de conta que não nos avisaram.
Todos ouvimos os ditos, ouvimos os filósofos, ouvimos os avós, a falar do tempo perdido, ouvimos o raio dos poetas dizerem-nos para vivermos o momento.
Mesmo assim, às vezes, temos de ver por nós mesmos.
Temos que cometer os nossos erros.
Temos de aprender as nossas lições.
Temos que varrer a possibilidade para baixo do tapete do amanhã, até não podermos mais, até que finalmente percebamos o que o Benjamim Franklin queria dizer.
Que saber é melhor do que especular.
Que acordar é melhor do que dormir.
E que até o maior fracasso, até o pior, o mais crasso dos erros, é melhor do que nunca tentar.
Meredith Grey
Grey's Anatomy, Season one ep. 6
Este é o homem que descobriu a electricidade. Era de esperar que mais gente lhe tivesse dado ouvidos.
Não sei porque adiamos as coisas, mas se tivesse de adivinhar, diria que tem muito a ver com medo. Medo de flahar, medo de sofrer, medo de ser rejeitado.
Às vezes, é apenas o medo de tomar uma decisão.
Porque... e se tivermos enganados?
E se cometemos um erro que não podemos desfazer?
Quem chega primeiro é o primeiro a aviar-se.
Um ponto a tempo poupa muitos.
Aquele que hesita está perdido.
Não podemos fazer de conta que não nos avisaram.
Todos ouvimos os ditos, ouvimos os filósofos, ouvimos os avós, a falar do tempo perdido, ouvimos o raio dos poetas dizerem-nos para vivermos o momento.
Mesmo assim, às vezes, temos de ver por nós mesmos.
Temos que cometer os nossos erros.
Temos de aprender as nossas lições.
Temos que varrer a possibilidade para baixo do tapete do amanhã, até não podermos mais, até que finalmente percebamos o que o Benjamim Franklin queria dizer.
Que saber é melhor do que especular.
Que acordar é melhor do que dormir.
E que até o maior fracasso, até o pior, o mais crasso dos erros, é melhor do que nunca tentar.
Meredith Grey
Grey's Anatomy, Season one ep. 6
Monday, October 6, 2008
Australia
Saudades de Baz Luhrmann, realizador de "Moulin Rouge"?
Vêm ai "Australia".
Director: Baz Luhrmann
Writer: Baz Luhrmann
Studio: 20th Century Fox
Cast: Nicole Kidman, Hugh Jackman, David Wenham
Release: November 26, 2008
Vêm ai "Australia".
Director: Baz Luhrmann
Writer: Baz Luhrmann
Studio: 20th Century Fox
Cast: Nicole Kidman, Hugh Jackman, David Wenham
Release: November 26, 2008
Friday, October 3, 2008
disse Kooning
"The trouble with being poor is that it takes up all your time."
disse Willem de Kooning
disse Willem de Kooning
Thursday, October 2, 2008
Na revista Ler, sobre o cómico.
Na última revista «Ler», Abel Barros Baptista escreveu:
«o cómico é coisa que (...) vive do aparecimento, súbito e inesperado, característica que partilha com os fantasmas e os sismos». Talvez por isso é que uma piada previsível nos desagrada, porque ela deixa-nos menos distraídos, sofrendo por antecipação com o inevitável desenlace, transformando-nos em animais de planície, os primeiros - diz a sabedoria popular - a pressentir a chegada de um terramoto, vendo assim subtraída a surpresa pelo fenómeno quando ele, de facto, sucede. Conhecer o destino demasiado cedo é, abusando da metáfora zoológica, uma jaula para o riso. E uma boa piada não deve tentar convencer-nos do que quer que seja, nem do profundíssimo absurdo da vida nem, muito menos, do talento desmesurado do autor. Tal como não é preciso acreditar em fantasmas para nos assustarmos com eles. O truque do lençol é que já está um pouco gasto.
«o cómico é coisa que (...) vive do aparecimento, súbito e inesperado, característica que partilha com os fantasmas e os sismos». Talvez por isso é que uma piada previsível nos desagrada, porque ela deixa-nos menos distraídos, sofrendo por antecipação com o inevitável desenlace, transformando-nos em animais de planície, os primeiros - diz a sabedoria popular - a pressentir a chegada de um terramoto, vendo assim subtraída a surpresa pelo fenómeno quando ele, de facto, sucede. Conhecer o destino demasiado cedo é, abusando da metáfora zoológica, uma jaula para o riso. E uma boa piada não deve tentar convencer-nos do que quer que seja, nem do profundíssimo absurdo da vida nem, muito menos, do talento desmesurado do autor. Tal como não é preciso acreditar em fantasmas para nos assustarmos com eles. O truque do lençol é que já está um pouco gasto.
Wednesday, October 1, 2008
Na revista Única em 20.09.2008
" A felicidade não é uma constante na vida humana"
Agustina Bessa-Luís, Escritora - 85 Anos
"É IMPOSSÍVEL SABER TODA A VERDADE SOBRE AS PESSOAS
Há sempre um mundo íntimo que não se revela, tal como será impossível a pessoa conhecer-se totalmente a si própria.
Há acontecimentos que alteram a personalidade. O homem vai-se construindo e transformando.
Não há ninguém que não chore. É um problema de vitalidade, de amor à vida. As maiores emoções, sejam de beleza, sejam de desgosto, são episódios dentro do fluir da vida. Não podem dominar por inteiro, nem para um lado nem para o outro. Senão perde-se essa corrente.
Quem realmente gosta de viver, atravessa o que tiver que atravessar, mas, mesmo contra a vontade, assume as situações e continua."
Álvaro Siza Vieira, Arquitecto - 75 Anos
Agustina Bessa-Luís, Escritora - 85 Anos
"É IMPOSSÍVEL SABER TODA A VERDADE SOBRE AS PESSOAS
Há sempre um mundo íntimo que não se revela, tal como será impossível a pessoa conhecer-se totalmente a si própria.
Há acontecimentos que alteram a personalidade. O homem vai-se construindo e transformando.
Não há ninguém que não chore. É um problema de vitalidade, de amor à vida. As maiores emoções, sejam de beleza, sejam de desgosto, são episódios dentro do fluir da vida. Não podem dominar por inteiro, nem para um lado nem para o outro. Senão perde-se essa corrente.
Quem realmente gosta de viver, atravessa o que tiver que atravessar, mas, mesmo contra a vontade, assume as situações e continua."
Álvaro Siza Vieira, Arquitecto - 75 Anos
Tuesday, September 30, 2008
Philippe Starck - Porquê Design? parte 1
TED - Ideias worth spreading
About this talk
Designer Philippe Starck -- with no pretty slides to show -- spends 18 minutes reaching for the very roots of the question "Why design?" Listen carefully for one perfect mantra for all of us, genius or not.
About Philippe Starck
Philippe Starck designs deluxe objects and posh condos and hotels around the world. Always witty and engaged, he takes special delight in rethinking everyday objects.
Grey's Anatomy, Season 1 ep. 2
"A certa altura há que tomar decisões.
Os limites não mantêm as outras pessoas à distância.
Eles aprisionam-nos.
A vida é complicada.
Somos feitos assim.
Então podemos desperdiçar a vida a impor limites...
ou podemos vivê-la a ultrapassá-los.
Mas há alguns limite... que é demasiado perigoso ultrapassar.
Aqui está o que eu sei. Se quisermos arriscar...
A vista do outro lado é espectacular."
Meredith Grey
Grey's Anatomy, Season one ep. 2
Os limites não mantêm as outras pessoas à distância.
Eles aprisionam-nos.
A vida é complicada.
Somos feitos assim.
Então podemos desperdiçar a vida a impor limites...
ou podemos vivê-la a ultrapassá-los.
Mas há alguns limite... que é demasiado perigoso ultrapassar.
Aqui está o que eu sei. Se quisermos arriscar...
A vista do outro lado é espectacular."
Meredith Grey
Grey's Anatomy, Season one ep. 2
Friday, September 26, 2008
Diesel SFW XXX
Tokyo/Beijing/Dubai/Athens/Helsinki/Amsterdam/Barcelona/Copenhagen/Milan/Munich/Paris/Oslo/Stockholm/Zurich/London/Sao Paulo/New York
Estas cidades irão receber uma festa daquelas. Quando é que Lisboa surgirá neste tipo de roteiros?
Se não estiver por nenhuma delas, delicie-se apenas com o vídeo de promoção que é de facto muito bom.
Saiba mais em http://www.diesel.com/xxx/
Estas cidades irão receber uma festa daquelas. Quando é que Lisboa surgirá neste tipo de roteiros?
Se não estiver por nenhuma delas, delicie-se apenas com o vídeo de promoção que é de facto muito bom.
Saiba mais em http://www.diesel.com/xxx/
Wednesday, September 24, 2008
Tuesday, September 23, 2008
disse Churcill
"Há muitas coisas na vida que atraem os olhares,
mas muito poucas prendem o seu coração"
Winston Churcill
mas muito poucas prendem o seu coração"
Winston Churcill
Monday, September 22, 2008
"O MAU HUMOR TEM HÁLITO"
"O espontâneo é uma coisa maravilhosa e o riso faz parte do espontâneo. O mau humor tem hálito. Se se pensar no mau humor, é um tipo que cheira mal.
Rir é uma arte nobre. Fazer rir é levar a imaginação de quem nos ouve ao príncipio da pureza. Limpa-nos por dentro."
disse Ruy de Carvalho, Actor - 81 anos
Rir é uma arte nobre. Fazer rir é levar a imaginação de quem nos ouve ao príncipio da pureza. Limpa-nos por dentro."
disse Ruy de Carvalho, Actor - 81 anos
disse Franklin
"Diz-me e eu esqueço,
ensina-me e eu recordo,
envolve-me e eu aprendo."
Benjamin Franklin
ensina-me e eu recordo,
envolve-me e eu aprendo."
Benjamin Franklin
Friday, September 19, 2008
Brilhante: A Magia da Vida
A magia da vida
“Mais vale um combate apaixonado do que mil retóricas baratas sobre as vitórias e derrotas.”
Fico preso às imagens que nos chegam de Pequim, comovido e encantado, como se em cada uma delas fosse uma lição sobre a nossa própria vida. Sobre aquilo que dizemos querer e aquilo que efectivamente fazemos para querer que seja por aqui, e não por ali, o caminho dos nossos dias. Na natação, na esgrima, nas pistas, nas regatas, na ginástica, as imagens esplendorosas repetem-se, cheias de beleza, da fé em cada olhar daqueles belos e soberbos atletas que esgotam todas as energias da alma por menos um centésimo de segundo. Por mais um degrau ultrapassado ao lado de outros heróis, todos com um objectivo superior marcado nos sentidos. Melhorar a marca pessoal, melhorar a marca nacional, ficar nos primeiros dez, subir ao pódio, subir ao primeiro lugar do pódio. Cada corrida, cada braçada, cada salto é feito dessa vontade de ir um pouco mais longe, de ser maior do que nos minutos anteriores ao início da prova.
Não consigo desenvencilhar-me desta emoção cada vez que os Jogos Olímpicos se repetem. E não me interessam as coisas feias que eventualmente os habitem ou que os cerquem. Não temos o dom da perfeição absoluta. Mas temos a capacidade, o direito de a sonhar, de lutar por ela, de combater cada centésimo de segundo a menos na construção das vitórias sobre as previsões falhadas de todos os cientistas falhados, obrigação fundamental de um bom cientista. Não é possível correr cem metros abaixo dos dez segundos. Décadas de profecias confirmadas. Até que surgiu o primeiro, o segundo, o terceiro. Não é possível saltar acima dos não sei quantos metros. Não é possível nadar abaixo dos não sei quantos segundos. E em cada encontro de gente de todo o Mundo, planos apertados sobre a convicção, o desejo, a força de vontade, a cavalgada furiosa para o objectivo, caem recordes, renascem heróis, surgem outros, e a televisão dá-nos cada detalhe desses momentos tão intensos que conseguimos partilhá-los com vencidos e vencedores. Pouca importa conhecer as técnicas se percebemos o psicodrama.
E fica-me sempre uma pergunta a tamborilar devaneios: se um país, por exemplo, Portugal, fosse capaz de agarrar a vida e a fome de vitórias que encontramos nos rostos, nos corpos, na garra de todos aqueles atletas, seria capaz de ser melhor? Não sei como se responde a essa pergunta tão romântica quanto nostálgica. Mas já tenho saudades dos Jogos e a certeza de que mais vale um combate apaixonado do que mil retóricas baratas sobre as vitórias e derrotas que não sabemos viver. Nem sofrer. Nem festejar.
Francisco Moita Flores, Professor universitário
“Mais vale um combate apaixonado do que mil retóricas baratas sobre as vitórias e derrotas.”
Fico preso às imagens que nos chegam de Pequim, comovido e encantado, como se em cada uma delas fosse uma lição sobre a nossa própria vida. Sobre aquilo que dizemos querer e aquilo que efectivamente fazemos para querer que seja por aqui, e não por ali, o caminho dos nossos dias. Na natação, na esgrima, nas pistas, nas regatas, na ginástica, as imagens esplendorosas repetem-se, cheias de beleza, da fé em cada olhar daqueles belos e soberbos atletas que esgotam todas as energias da alma por menos um centésimo de segundo. Por mais um degrau ultrapassado ao lado de outros heróis, todos com um objectivo superior marcado nos sentidos. Melhorar a marca pessoal, melhorar a marca nacional, ficar nos primeiros dez, subir ao pódio, subir ao primeiro lugar do pódio. Cada corrida, cada braçada, cada salto é feito dessa vontade de ir um pouco mais longe, de ser maior do que nos minutos anteriores ao início da prova.
Não consigo desenvencilhar-me desta emoção cada vez que os Jogos Olímpicos se repetem. E não me interessam as coisas feias que eventualmente os habitem ou que os cerquem. Não temos o dom da perfeição absoluta. Mas temos a capacidade, o direito de a sonhar, de lutar por ela, de combater cada centésimo de segundo a menos na construção das vitórias sobre as previsões falhadas de todos os cientistas falhados, obrigação fundamental de um bom cientista. Não é possível correr cem metros abaixo dos dez segundos. Décadas de profecias confirmadas. Até que surgiu o primeiro, o segundo, o terceiro. Não é possível saltar acima dos não sei quantos metros. Não é possível nadar abaixo dos não sei quantos segundos. E em cada encontro de gente de todo o Mundo, planos apertados sobre a convicção, o desejo, a força de vontade, a cavalgada furiosa para o objectivo, caem recordes, renascem heróis, surgem outros, e a televisão dá-nos cada detalhe desses momentos tão intensos que conseguimos partilhá-los com vencidos e vencedores. Pouca importa conhecer as técnicas se percebemos o psicodrama.
E fica-me sempre uma pergunta a tamborilar devaneios: se um país, por exemplo, Portugal, fosse capaz de agarrar a vida e a fome de vitórias que encontramos nos rostos, nos corpos, na garra de todos aqueles atletas, seria capaz de ser melhor? Não sei como se responde a essa pergunta tão romântica quanto nostálgica. Mas já tenho saudades dos Jogos e a certeza de que mais vale um combate apaixonado do que mil retóricas baratas sobre as vitórias e derrotas que não sabemos viver. Nem sofrer. Nem festejar.
Francisco Moita Flores, Professor universitário
Tuesday, September 16, 2008
Sobre Graffiti
Sobre Cinema
"(...) Entre muitos exemplos possíveis desse equilíbrio instável entre o que se mostra e o que se esconde, Coe recorda os espantosos minutos de Vertigo (1958) em que James Stewart, ao volante do seu carro, segue Kim Novak através do labirinto de subidas e descidas das ruas de São Francisco. Escreve ele, com calculada ironia, que “não acontece grande coisa”. O certo é que a alternância entre Stewart e aquilo que ele vê, tudo envolvido na assombrada música de Bernard Herrmann, gera algo que é essencial à eficácia e, mais do que isso, ao prazer cinematográfico. A saber: a duração.
Hoje em dia, muitos filmes (e também muitas formas de jornalismo, há que reconhecê-lo) menosprezam a questão da duração na relação do espectador com os filmes. Há mesmo uma ideologia corrente, preguiçosa e infantilista, que tenta impor uma visão bruta do cinema: muitas explosões e muitos efeitos especiais seriam “sempre” sinónimo de grande espectáculo... Uma tristeza, enfim: muitas vezes o exibicionismo da técnica não passa de uma agitação histérica para fingir que acontece alguma coisa. Hitchcock, decididamente, faz-nos falta. Vejam os DVD."
diz João Lopes
Monday, September 15, 2008
O MEU OLHAR
O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O mundo não se fez para pensarmos nele
(pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na natureza, não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
Fernando Pessoa, in O Guardador de Rebanhos
Enviado pelo mano João.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda,
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do mundo...
Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O mundo não se fez para pensarmos nele
(pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na natureza, não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe porque ama, nem o que é amar
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência não pensar...
Fernando Pessoa, in O Guardador de Rebanhos
Enviado pelo mano João.
Monday, September 8, 2008
Muito Interessante, mesmo.
"Being interesting"
"I always tell students they will usually have to make a choice.
On the one hand: being right, but dull.
On the other hand: being wrong, but interesting.
So which should they choose?
I say go for interesting every time.
Why doesn’t most advertising work?
Because it’s ‘right’.
It’s been debated, discussed, argued, briefed, researched, debriefed, rebriefed, until it’s ‘right’.
And that’s the problem: it’s right.
It’s not interesting.
It’s not interesting, so no one notices it.
No one notices it so no one remembers it.
No one remembers it so it doesn’t work."
>>>>>>>>>> Dave Trott
"I always tell students they will usually have to make a choice.
On the one hand: being right, but dull.
On the other hand: being wrong, but interesting.
So which should they choose?
I say go for interesting every time.
Why doesn’t most advertising work?
Because it’s ‘right’.
It’s been debated, discussed, argued, briefed, researched, debriefed, rebriefed, until it’s ‘right’.
And that’s the problem: it’s right.
It’s not interesting.
It’s not interesting, so no one notices it.
No one notices it so no one remembers it.
No one remembers it so it doesn’t work."
>>>>>>>>>> Dave Trott
Sunday, September 7, 2008
Friday, September 5, 2008
Wednesday, August 27, 2008
O Cinema Português: o caso "Aquele Querido..."
Estou sempre a dar chances ao Cinema Português e este está sempre a deixar-me ficar desiludido. Vi "Aquele Querido Mês de Agosto" e por favor evitem.
A não ser claro que sejam sadomasoquistas como eu sou relativamente ao nosso Cinema. Mas já vão avisados...
Ok, nem tudo é mau. Gosto do poster. O Rui Poças faz uma boa fotografia com os meios disponíveis, o realizador não assume a derrota quando após reunião com os produtores vê a possibilidade de fazer o seu filme transformar-se em probabilidade de não fazer nada e aventura-se pela Beira atirando-se ao acaso e ao desenrascanço. Há aqui uma vontade de fazer Cinema e de ir à luta que são dignas de registo. O Universo filmíco também é bem escolhido, tem pano para mangas... Mas quanto ao filme...
Aqui fica o Argumento:
Ficção invadida pelo documentário, seria a história de um pai, a filha e o primo dela, músicos de uma banda de música popular a tocar pelas aldeias do Portugal profundo, em que imigrantes regressados à terra se cruzam com populares, entre festa e baile, cerveja, jogos e caçadas, durante o quente mês de Agosto. Seria a história e não é, porque realizador e equipa técnica irrompem pelo filme dentro, em vez de irem directamente ao assunto, e se misturam com actores não profissionais, entre os quais Sónia Bandeira e Fábio Oliveira. O filme conta ainda com a participação de Luís Marante, cantor do Agrupamento Musical Diapasão. "Aquele Querido Mês de Agosto" é a segunda longa-metragem de Miguel Gomes, depois de "A Cara Que Mereces" e várias curtas-metragens. O realizador justifica assim a entrada no documentário na ficção: "Documentário? Ficção? A meio deste filme vemos uma ponte: a ponte romana de Coja sobre o rio Alva, da qual se atira Paulo ''Moleiro''. Sem querer parecer Confúcio, diria que de qualquer uma das margens que esta ponte une se avista perfeitamente a outra. E que o rio é sempre o mesmo".
Sunday, August 24, 2008
disse Einstein
"Não vou cansar de te olhar..."
É isso ai... É isto que ouço hoje, de forma repetida e com muitas saudades tuas.
ANA CAROLINA E SEU JORGE - É ISSO AI
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Seu Jorge,
Videoclip
Tuesday, August 19, 2008
Um dia chegaremos lá.
Dirigido por Melina Matsoukas da Black Dog Films
Veja com a qualidade com que merece ser visto aqui e aproveite para curtir o resto do Reel de Melina.
Saturday, August 16, 2008
Enorme Licção: só para que adora Cinema...
... e tem curiosidade em saber como se passam as coisas ao mais alto nível em Hollywood.
Friday, August 15, 2008
Thursday, August 14, 2008
Bom anúncio da HP
Advertising Agency: Goodby, Silverstein & Partners, San Francisco, USA
Producer: Todd Porter
Production Company: Psyop, Los Angeles
Directors: Todd Mueller, Kylie Matulick, Psyop
Lead Flame Artists: Jamie Scott, Aska Otake
Flame Artists: Tim Farrell, Peter Amante, Joe Wenkoff
Technical Directors: Jeffrey Dates, Dave Barosin, Ted Kotsadtis, Todd Akita
Animation: Jason Vega, Gerald Ding, Jeff Lopez, Kittly Lin, Andy Hara
Roto: Leslie Chung, David Marte, Alejandro Monzon
Storyboards: Josh Wiesenfeld
Editors: Cass Vanini, Brett Goldberg, Brett Nicholetti
Director of Photography: Crille Forsbaerg
Final Music: Sejong Soloists
Vivaldi's Four Seasons, Summer
Sound Design Company: 740 Sound Design
Aired: June 2008
Wednesday, August 13, 2008
Ainda gosto disto
Eu sou do tipo de pessoa que está sempre a dizer "eu gostava de ter estado ali", no que toca a concertos e a festivais. O Sr. Filipe Pedro, aka DJ Filipão, é um amigo que se orgulha de dizer sempre: "Eu estive ali". Encontrem-no num festival qualquer pelo mundo ou em:
http://blablabladjs.blogspot.com/
e
http://www.preludiosefugas.blogspot.com/
Monday, August 11, 2008
Prometeus - The Media Revolution
Pura futurologia para seu deleite, sobre as tendências da comunicação e os seus conteúdos.
"Man is God.
He is everywhere, he is anybody, he knows everything.
This is the Prometeus new world (...)"
"Quatro horas em que o mundo pareceu quase perfeito"
"Quatro horas em que o mundo pareceu quase perfeito", escreveu o jornalista do Público Hugo Daniel Sousa. E escreveu mais: "O "Ninho de Pássaro" foi ontem o coração de uma China orgulhosa, que ofereceu ao mundo um espectáculo que a história há-de tornar um momento memorável. Durante 245 minutos, o Estádio Nacional de Pequim tornou-se o local quase perfeito para viver, com uma cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos que os chineses transformaram numa demonstração de poder, riqueza civilizacional e diplomacia.
Às luzes, cores, ritmos e coreografias que encheram os olhos aos 91 mil espectadores juntou-se uma sensação de harmonia rara na geopolítica internacional.
Eu fiquei pregado ao sofá sem conseguir sair. Só quando a chama Olímpica se acendeu é que eu voltei do Mundo para onde tinha sido levado por aquele imenso espectáculo.
Quem não viu perdeu um dos maiores espectáculos a que o Mundo já mais teve oportunidade de assistir.
Curiosamente foi um espectáculo trazido ao Mundo por um realizador.
"(...) os presentes (e os quatro mil milhões de telespectadores, segundo a organização) arrepiaram-se com o espectáculo preparado pelo realizador Zhang Yimou, que concentrou magistralmente a história milenar da China em cerca de uma hora, com 15.000 figurantes a darem corpo à mais cara cerimónia de abertura dos Jogos, orçada, juntamente com a festa de encerramento, em 100 milhões de dólares, o dobro de há quatro anos."
Às luzes, cores, ritmos e coreografias que encheram os olhos aos 91 mil espectadores juntou-se uma sensação de harmonia rara na geopolítica internacional.
Eu fiquei pregado ao sofá sem conseguir sair. Só quando a chama Olímpica se acendeu é que eu voltei do Mundo para onde tinha sido levado por aquele imenso espectáculo.
Quem não viu perdeu um dos maiores espectáculos a que o Mundo já mais teve oportunidade de assistir.
Curiosamente foi um espectáculo trazido ao Mundo por um realizador.
"(...) os presentes (e os quatro mil milhões de telespectadores, segundo a organização) arrepiaram-se com o espectáculo preparado pelo realizador Zhang Yimou, que concentrou magistralmente a história milenar da China em cerca de uma hora, com 15.000 figurantes a darem corpo à mais cara cerimónia de abertura dos Jogos, orçada, juntamente com a festa de encerramento, em 100 milhões de dólares, o dobro de há quatro anos."
Tuesday, August 5, 2008
disse Jean Luc-Godard
" A fotografia é verdade. O cinema é verdade vinte e quatro vezes por segundo."
Jean-Luc Godard (cineasta françês, 1930-)
Jean-Luc Godard (cineasta françês, 1930-)
Um dos orgulhos de 2007
Nightology - Electric Hotel from Carlos Ferreira on Vimeo.
Uma festa surreal.
Aparições do outro mundo.
Grande operador de câmara que quase morreia para se manter sóbrio.
Um vídeo muito bem esgalhado.
Um dos vídeos que mais prazer me deu ao editar.
Um dos orgulhos da Master Shot.
Em Julho de 2007.
Monday, August 4, 2008
Divina Comédia por Julian Gough
"Para os gregos, a comédia (o ponto de vista dos deuses) era superior à tragédia (o dos simples humanos). Mas, desde a Idade Média, a cultura ocidental sobrevalorizou o trágico e subvalorizou o cómico. É por isso que a ficção actual está tão cheia de ansiedade e sofrimento. É hora de os escritores regressarem à séria tarefa de nos fazer rir.
O que há de errado no romance literário moderno? Porque é que é tão inchado e monótono? Porque é que tão ansioso? Por que raio é que é tão aborrecido?
Vamos recuar um pouco no tempo. Há dois mil e quinhentos anos, na altura de Aristófanes, os gregos acreditavam que a comédia era superior à tragédia. A tragédia era a mera perspectiva humana da vida (adoecemos, morremos), a comédia era a perspectiva dos deuses, lá do alto: um ciclo de sofrimento interminável e repetitivo e a incapacidade humana de lhe escapar. Os deuses gregos, grandes, bêbedos, imperfeitos e cheios de tusa, observavam-nos para se entreterem, como se fôssemos um desenho animado sujo, engraçado, violento e repetitivo. E a melhor comédia grega antiga tentava dar-nos essa perspectiva descontraída e bem-disposta de nós mesmos enquanto seres imperfeitos. Assim, nós tornávamo-nos deuses, rindo das nossas próprias tolices.(...)"
O que há de errado no romance literário moderno? Porque é que é tão inchado e monótono? Porque é que tão ansioso? Por que raio é que é tão aborrecido?
Vamos recuar um pouco no tempo. Há dois mil e quinhentos anos, na altura de Aristófanes, os gregos acreditavam que a comédia era superior à tragédia. A tragédia era a mera perspectiva humana da vida (adoecemos, morremos), a comédia era a perspectiva dos deuses, lá do alto: um ciclo de sofrimento interminável e repetitivo e a incapacidade humana de lhe escapar. Os deuses gregos, grandes, bêbedos, imperfeitos e cheios de tusa, observavam-nos para se entreterem, como se fôssemos um desenho animado sujo, engraçado, violento e repetitivo. E a melhor comédia grega antiga tentava dar-nos essa perspectiva descontraída e bem-disposta de nós mesmos enquanto seres imperfeitos. Assim, nós tornávamo-nos deuses, rindo das nossas próprias tolices.(...)"
Sunday, August 3, 2008
The Presets - This Boy's In Love
Queria ter sido eu a realizar este vídeo, mas foi Casper Balslev :)
Ouve-se por aqui
The Presets - Talk Like That
"The new video from The Presets - Talk Like That. Directed by Jonas & François, the clip takes a dark look into the issues of obsessiveness and the effect on society...plus theres a hot french girl dancing for your viewing pleasure."
"The new video from The Presets - Talk Like That. Directed by Jonas & François, the clip takes a dark look into the issues of obsessiveness and the effect on society...plus theres a hot french girl dancing for your viewing pleasure."
Friday, August 1, 2008
Takashi Miike is back soon
Director: Takashi Miike
Writer: Takashi Miike
Studio: First Look
Cast: Hideaki Ito, Koichi Sato, Yusuke Iseya
Release: August 29, 2008
Famed Japanese auteur Takashi Miike, who is best known for cult classics such as Audition, Ichi: the Killer, and Children of Lost Souls, brings a fresh new look at the beloved spaghetti Western genre in Sukiyaki Western Django.
Two clans, Genji, the white clan led by Yoshitsune, and Heike, the red clan led by Kiyomori, battle for a legendary treasure hidden in a poor mountain town. One day a lone gunman, burdened with deep emotional scars but blessed with incredible shooting skills, drifts into town. Expectations reach a boiling point as everyone wonders which gang the gunman will finally decide to join. Dirty tricks, betrayal, desire, and love collide as the situation erupts into a final, explosive showdown.
Ups: ainda não é desta...
Notícia do Portugal Diário (IOL): “Foi anunciado como o primeiro computador português, mas não é bem assim. O Magalhães é originalmente o Classmate PC, produto concebido pela Intel no sector dos NetBooks, que surge em reacção ao OLPC XO-1, que foi idealizado por Nicholas Negroponte.
Será, no fundo, um computador montado em Portugal, mais propriamente pela empresa JP Sá Couto, em Matosinhos. Tirando o nome, o logótipo e a capa exterior, tudo o resto é idêntico ao produto que a Intel tem estado a vender em várias partes do mundo desde 2006. Aliás, esta é já a segunda versão do produto.
Este computador ultraportátil já está à venda em vários países, inclusivamente o Brasil, mas nem sempre é conhecido pelo mesmo nome. A ideia não é portuguesa, mas irá dar postos de trabalho na montagem dos componentes. Também permitirá manter bem viva a acção das empresas de comunicações, que irão fazer mais alguns milhares de contratos de acesso a Internet. São 500 mil portáteis disponíveis para as crianças dos seis aos dez anos. Um agrado para os mais novos, que com certeza também satisfará os pais.
Na Indonésia o «Magalhães» é conhecido pelo nome de «Anoa», na Índia é o Mileap-X series, na Itália é o Jumpc e o no Brasil é conhecido por Mobo Kids. O Governo do Vietname percebeu o sucesso da oferta e já o colocou nas escolas a preço reduzido. Uma ideia agora adoptada por José Sócrates.”
Thursday, July 31, 2008
Chemical Brothers aqui ao lado.
Midnight Madness
Já à muito que os festivais de verão perderam a magia que em tempos tiveram para mim. Mas este ano estes senhores obrigam-me a fazer por tudo para rumar ao Sul.
A luta será a de sempre: imerso em trabalho não dará para ir ou então à última hora lá conseguirei dar um salto para abanar a cabeça ao som das suas batidas.
Já à muito que os festivais de verão perderam a magia que em tempos tiveram para mim. Mas este ano estes senhores obrigam-me a fazer por tudo para rumar ao Sul.
A luta será a de sempre: imerso em trabalho não dará para ir ou então à última hora lá conseguirei dar um salto para abanar a cabeça ao som das suas batidas.
Guinness 'Lights Show'
Full Credits
Client: Guinness
Agency: Irish International BBDO
Creative Director: Mal Stevenson
Art Director/Concept: Catherine Lennon
Copywriter: Sophie Farquhar
Concept: Jason Haynes
Production Company: Gorgeous Enterprises
Director: Peter Thwaites
Producer: Anna Hashmi
Director of Photography: Alwin Kuchler
Editor: Rick Russell
Editorial Company: Final Cut
Music: Soundtree Music
Song: Alpha 4
Friday, July 25, 2008
Wednesday, July 23, 2008
Liars - Plaster Casts Of Everything
Vencedor da secção de “Vídeos Musicais” no Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde.
Um videoclip sem câmaras?
"Depois do teledisco aqui fica um curto, mas esclarecedor, making of que acompanha a rodagem e explica os princípios técnicos que tornaram este House Of Cards um “casos” do ano."
in Sound+Vision
Tuesday, July 22, 2008
Radiohead - House of Cards
In Radiohead's new video for "House of Cards", no cameras or lights were used. Instead, 3D plotting technologies collected information about the shapes and relative distances of objects. The video was created entirely with visualizations of that data.
Directed by James Frost
From the album IN RAINBOWS
Go to: http://code.google.com/ to find additional pieces of data to create your own visualizations. Upload the results here:
http://www.youtube.com/group/houseofc...
Liam Finn - Second Chance
Grande Vídeo e Grande música...
Music Video directed by Angus Sutherland for First single from new Solo Album by Liam Finn - 'I'll be Lightning'
Tens Coragem?
Anúncio da Nike para a celebração dos seus 20 anos.
No total são 31 atletas que aparecem no anúncio, produzido por Wieden & Kennedy.
Acho muito bom mesmo...
Friday, July 18, 2008
Thursday, July 17, 2008
disse Eliade
My Drive Thru (OFFICIAL MUSIC VIDEO) - Santogold, Casablancas, & N.E.R.D.
Apresentado pelo meu querido amigo Ricardo Costa que tem a mania que me apresenta vídeos interessantes. E de facto apresenta.
Tuesday, July 15, 2008
Portugal profundo.
"Um programa desportivo onde todos os que vão em último são as estrelas
A Liga dos Últimos já está em disputa na RTP.
Equipas de todo o país mostram o que valem, ou não, num programa que põe a classificação do país de pernas para o ar. Chicotadas Psicológicas, guarda-redes em crise, jogadores desesperados e clubes falidos animam o programa desportivo onde todos os que vão em último são as estrelas."
Simplesmente delicioso.
Friday, July 11, 2008
Sport Billy
"(...) Nunca revi a série, nem gostava, mas Sport Billy ficou como uma das minha mitologias infantis.
Houve tantos momentos em que uma simples mochila com os objectos de que eu precisava teria sido a salvação. E não apenas objectos materiais, utensílios e instrumentos, mas as virtudes que não tenho, os feitos que não atinjo, a coragem que me falta. Eu não ligava nenhuma ao idealismo olímpico, como nunca liguei nenhuma ao fascismo olímpico à Rienfensthal; mas tenho e tinha grande fascínio pela capacidade de superação, por fazer forças das fraquezas, pelo homem aparentemente desarmado que vai à luta e tem afinal todas as armas de que precisa.(...)
Pedro Mexia, Menos por menos in Público
Wednesday, July 9, 2008
Tuesday, July 8, 2008
Disse Bugatti
Monday, July 7, 2008
'Inventemos el futuro'
Ficha técnica del spot:
Agencia: Young & Rubicam Madrid
Anunciante: Repsol
Producto: Institucional
Marca: Repsol
Productora: Lee Films
Realizador: Sega (Sergio García)
Director de fotografía: Pedro del Rey
Música: Ave María
Postproducción: Serena
Pieza: Spot TV 60"
Título: 'Inventamos'
disse "o último macho man português"
"Antes de se terem lembrado que as mulheres podiam ir à tropa,
comigo já elas marchavam todas."
disse Zézé Camarinha, conhecido por machus latinus lusitanicus ou por Linguinha d'Ouro por dezenas ou talvez milhares de "bifas" ou darlings.
comigo já elas marchavam todas."
disse Zézé Camarinha, conhecido por machus latinus lusitanicus ou por Linguinha d'Ouro por dezenas ou talvez milhares de "bifas" ou darlings.
Wednesday, July 2, 2008
Monday, June 30, 2008
disse Milton
"É melhor reinar no inferno do que servir no céu"
disse Jonh Milton (1608-1674) Poeta inglês, político, dramaturgo e esutiosos.
disse Jonh Milton (1608-1674) Poeta inglês, político, dramaturgo e esutiosos.
Saturday, June 28, 2008
No Comment TV
Num mundo cada vez mais poluído pela informação e pela contra-informação, pela propaganda e pela agenda mediática, pelos interesses e por demais merdisses, as imagens do "No Comment" TV, surgem como um oásis.
Thursday, June 26, 2008
Tuesday, June 24, 2008
disse Seth Godin
Ode: How to tell a great story
Chris Fralic reminded me of this piece I wrote for Ode.
Great stories succeed because they are able to capture the imagination of large or important audiences.
A great story is true. Not necessarily because it’s factual, but because it’s consistent and authentic. Consumers are too good at sniffing out inconsistencies for a marketer to get away with a story that’s just slapped on.
Great stories make a promise. They promise fun, safety or a shortcut. The promise needs to be bold and audacious. It’s either exceptional or it’s not worth listening to.
Great stories are trusted. Trust is the scarcest resource we’ve got left. No one trusts anyone. People don’t trust the beautiful women ordering vodka at the corner bar (they’re getting paid by the liquor company). People don’t trust the spokespeople on commercials (who exactly is Rula Lenska?). And they certainly don’t trust the companies that make pharmaceuticals (Vioxx, apparently, can kill you). As a result, no marketer succeeds in telling a story unless he has earned the credibility to tell that story.
Great stories are subtle. Surprisingly, the fewer details a marketer spells out, the more powerful the story becomes. Talented marketers understand that allowing people to draw their own conclusions is far more effective than announcing the punch line.
Great stories happen fast. First impressions are far more powerful than we give them credit for.
Great stories don’t always need eight-page color brochures or a face-to-face meeting. Either you are ready to listen or you aren’t.
Great stories don’t appeal to logic, but they often appeal to our senses. Pheromones aren’t a myth. People decide if they like someone after just a sniff.
Great stories are rarely aimed at everyone. Average people are good at ignoring you. Average people have too many different points of view about life and average people are by and large satisfied. If you need to water down your story to appeal to everyone, it will appeal to no one. The most effective stories match the world view of a tiny audience—and then that tiny audience spreads the story.
Great stories don’t contradict themselves. If your restaurant is in the right location but had the wrong menu, you lose. If your art gallery carries the right artists but your staff is made up of rejects from a used car lot, you lose. Consumers are clever and they’ll see through your deceit at once.
Most of all, great stories agree with our world view. The best stories don’t teach people anything new. Instead, the best stories agree with what the audience already believes and makes the members of the audience feel smart and secure when reminded how right they were in the first place.
Chris Fralic reminded me of this piece I wrote for Ode.
Great stories succeed because they are able to capture the imagination of large or important audiences.
A great story is true. Not necessarily because it’s factual, but because it’s consistent and authentic. Consumers are too good at sniffing out inconsistencies for a marketer to get away with a story that’s just slapped on.
Great stories make a promise. They promise fun, safety or a shortcut. The promise needs to be bold and audacious. It’s either exceptional or it’s not worth listening to.
Great stories are trusted. Trust is the scarcest resource we’ve got left. No one trusts anyone. People don’t trust the beautiful women ordering vodka at the corner bar (they’re getting paid by the liquor company). People don’t trust the spokespeople on commercials (who exactly is Rula Lenska?). And they certainly don’t trust the companies that make pharmaceuticals (Vioxx, apparently, can kill you). As a result, no marketer succeeds in telling a story unless he has earned the credibility to tell that story.
Great stories are subtle. Surprisingly, the fewer details a marketer spells out, the more powerful the story becomes. Talented marketers understand that allowing people to draw their own conclusions is far more effective than announcing the punch line.
Great stories happen fast. First impressions are far more powerful than we give them credit for.
Great stories don’t always need eight-page color brochures or a face-to-face meeting. Either you are ready to listen or you aren’t.
Great stories don’t appeal to logic, but they often appeal to our senses. Pheromones aren’t a myth. People decide if they like someone after just a sniff.
Great stories are rarely aimed at everyone. Average people are good at ignoring you. Average people have too many different points of view about life and average people are by and large satisfied. If you need to water down your story to appeal to everyone, it will appeal to no one. The most effective stories match the world view of a tiny audience—and then that tiny audience spreads the story.
Great stories don’t contradict themselves. If your restaurant is in the right location but had the wrong menu, you lose. If your art gallery carries the right artists but your staff is made up of rejects from a used car lot, you lose. Consumers are clever and they’ll see through your deceit at once.
Most of all, great stories agree with our world view. The best stories don’t teach people anything new. Instead, the best stories agree with what the audience already believes and makes the members of the audience feel smart and secure when reminded how right they were in the first place.
Etiquetas:
Comunicação,
Histórias,
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