Thursday, September 27, 2007

Meu u Karaças!

Ninguém pode dizer de facto q um filme publicitário é seu. Ao dizê-lo manifesta apenas o desejo de que fosse, mas daí a sê-lo... Em última análise o filme é de quem paga por ele ou de quem exerce o poder de aprovação ao longo do processo, que nem sempre é o cliente/anunciante. A quantidade de pessoas ao longo do processo, desde o desenvolvimento do primeiro breifing à Pós-produção, que de alguma forma estiveram (ou deveriam ter estado) envolvidas na produção de um filme é grande. É um trabalho eminentemente colectivo. Mas este facto pode variar ou não em função do filme, porque umas vezes toda a gente dirá que o filme é seu, outras parecerá que ninguém lhe tocou.
Para mim ele é de todos os envolvidos, pelo que fizeram ou não fizeram pelo filme. Claro que há níveis de responsabilidade, mas acredito que tudo conta ou melhor tudo num filme ajuda a comunicar. Existem axiomas clássicos em Comunicação que convém não desvalorizar, tais como, "a realidade é criada pela comunicação", "tudo é comunicação" ou "é impossível não comunicar".
No fundo, talvez o que interesse é que cada filme encerra em si uma oportunidade de comunicação e que cada elemento envolvido pode dar um contributo relevante. Neste contexto, um dos papéis do realizador é o de gestor de talentos e energias alocadas a um filme.

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